O episódio aconteceu na noite do dia 24 de dezembro
Uma família do Entorno do Distrito Federal viveu um pesadelo no último Natal ao tentar celebrar a data em Caldas Novas (GO). Moradores de Águas Lindas (GO), o grupo de nove pessoas, incluindo crianças pequenas, planejou uma viagem para comemorar o Natal em um hotel da cidade. No entanto, ao chegar no local, foi surpreendido com a notícia de que a reserva nunca havia sido feita.
O episódio aconteceu na noite do dia 24 de dezembro. A responsável pela reserva, a manicure Francinilda da Silva, de 41 anos, havia pago R$ 1,4 mil a um agente de viagens com quem já tinha tido experiências anteriores, o que a levou a confiar no intermediário. No entanto, ao chegar no hotel, foi informada de que a reserva não existia.
"Chegamos ao hotel e o gerente informou que não havia vaga, pois a reserva não constava. Ele disse que o agente com quem eu havia feito o pagamento estava desaparecido e que ele estava começando a enganar as pessoas", relatou Francinilda. Segundo ela, o gerente sugeriu que fosse à delegacia, mas ela questionou a responsabilidade do hotel em registrar a ocorrência, já que o nome da empresa estava sendo divulgado pelo intermediário.
A situação se complicou ainda mais com a presença das crianças da família, que estavam ansiosas para aproveitar a piscina. "As crianças perguntavam o tempo todo a que horas iriam entrar na água quente, sem entender a situação", conta Francinilda, visivelmente angustiada.
Além do transtorno emocional, a família enfrentou um prejuízo financeiro. "Compramos uma grande quantidade de alimentos para a ceia, acreditando que teríamos um Natal especial. Mas, por termos que voltar para casa, as compras estragaram", lamenta a manicure. O grupo também teve que enfrentar uma longa viagem de volta para Águas Lindas, após horas de esforço para encontrar uma solução.
"Eu pedi muito ao gerente para pelo menos nos deixar dormir lá, principalmente por causa das crianças. Estávamos exaustos após uma viagem de cinco horas", desabafou.
Após quase um mês desde o ocorrido, a família ainda não foi ressarcida. "O psicológico da gente, principalmente das crianças, não tem dinheiro que pague. Foi um Natal que jamais vou esquecer, todos comemorando, e nós, supertristes", conclui Francinilda, com tristeza.
Fonte: Portal Metrópoles
Foto: Reprodução