A prática de rinha, além de ser crime ambiental, é também associada a apostas ilegais e outras infrações penais
Uma operação coordenada entre a Polícia Militar de Goiás, por meio da Força Tática do 26º BPM, a Agência Regional de Inteligência (ARI), a Agência Local e o Batalhão Ambiental, resultou no fechamento de uma casa onde ocorriam rinhas de galo, prática ilegal e cruel contra animais. A ação foi realizada após o compartilhamento de informações entre os órgãos de segurança, que apontaram o imóvel como ponto fixo da atividade criminosa.
Durante a intervenção, um homem foi preso no local. As equipes encontraram uma arena improvisada utilizada para os combates entre as aves, além de apreenderem oito galos visivelmente maltratados e diversos medicamentos, que, segundo suspeitas, seriam utilizados para alterar o desempenho genético dos animais – um agravante na prática de maus-tratos.
Segundo a Polícia Militar, o uso de substâncias químicas e o confinamento dos animais em condições adversas configura uma séria violação à legislação de proteção animal. A prática de rinha, além de ser crime ambiental, é também associada a apostas ilegais e outras infrações penais.
O caso segue sob investigação, e as autoridades buscam identificar outros envolvidos na organização das rinhas. O homem detido foi conduzido à delegacia e deverá responder por crimes previstos na Lei de Crimes Ambientais, entre eles, maus-tratos e promoção de competição entre animais.
A operação reforça o compromisso das forças de segurança de Caldas Novas no combate a práticas ilegais e na preservação da integridade dos animais. Denúncias anônimas são essenciais nesse processo e podem ser feitas pelos canais oficiais da Polícia Militar e do Batalhão Ambiental.
Fonte: 26° Batalhão da Polícia Militar de Caldas Novas
Foto: Reprodução / 26° BPM