O Banco de Perfis Genéticos completa 10 anos e tem se consolidado como uma ferramenta essencial para a investigação criminal em Goiás.
Em uma ação que marcou o décimo aniversário do Banco de Perfis Genéticos da Polícia Científica de Goiás, foram coletadas 80 amostras de DNA de detentos dos presídios de Pires do Rio e Orizona nesta sexta-feira (28). A iniciativa, realizada pelo Posto de Atendimento de Polícia Técnico-Científica de Caldas Novas em parceria com a 4ª Coordenação Regional Prisional, reforça o uso da genética forense no combate à criminalidade no estado.
A coleta sistemática de material genético de condenados por crimes violentos está prevista na Lei Federal nº 12.654/2012 e tem se mostrado uma ferramenta poderosa para a elucidação de crimes. Desde sua criação em 2014, o banco já armazenou milhares de perfis genéticos que auxiliam investigações criminais em todo o estado.
"Esta década de operação comprova a importância da ciência forense para a justiça criminal", afirmou um representante da Polícia Científica durante a ação. As amostras coletadas serão analisadas em laboratório, onde será extraído o perfil genético de cada indivíduo para inclusão no banco de dados.
O sistema permite comparar automaticamente os perfis cadastrados com vestígios biológicos encontrados em cenas de crime, ajudando a resolver casos antigos e conectar investigações aparentemente desconexas. A expectativa é que as 80 novas amostras coletadas nesta ação contribuam para ampliar ainda mais a eficácia do banco de dados genéticos.
A Polícia Científica destacou que a iniciativa reforça o compromisso da instituição com a segurança pública e a aplicação da justiça baseada em evidências técnicas confiáveis. Nos últimos dez anos, o Banco de Perfis Genéticos tem se consolidado como uma ferramenta essencial para a investigação criminal em Goiás.
Fonte: Polícia Científica de Goiás
Fotos: Reprodução/PTC-GO